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Comitê desiste de punir Rayssa Leal após gesto de evangelismo nas Olimpíadas
Publicado em 30/07/2024

O gesto da skatista brasileira Rayssa Leal, que celebrou sua nota na prova com a frase em libras “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”, esteve ameaçado de punição, o que significaria a perda da medalha de bronze. Mas o Comitê Olímpico Internacional (COI) minimizou o caso.

 

A manifestação de Rayssa Leal nas Olimpíadas de Paris, anunciando a Cristo, ocorreu após a polêmica abertura em que os organizadores dos jogos deste ano escarneceram a Santa Ceia.

O gesto de Rayssa Leal foi entendido por muitos como uma resposta educada e simbólica. O vídeo de sua comemoração após a prova em que conseguiu nota máxima e a classificou para a final da competição foi amplamente compartilhado nas redes sociais.

Como as regras das Olimpíadas proíbem manifestações religiosas, circulou na imprensa esportiva uma discussão sobre a hipótese de a atleta brasileira perder a medalha conquistada em Paris como punição pelo descumprimento das regras.

 

Porém, o Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou considerar que o episódio envolvendo a skatista foi “apenas um mal-entendido”. A própria Rayssa afirmou que não sabia da regra que não permite expressões de fé, de acordo com informações do portal Uol.

O porta-voz do COI, Mark Adams, foi questionado sobre o episódio e deixou claro que não haverá punição: “Não conheço o caso. Obviamente parece um genuíno mal-entendido. O que vou falar é que o COI está feliz de os atletas se expressarem em coletivas, em redes sociais e outros lugares. No campo de disputa, nós tentamos manter nos esportes”.

Em 2016, quando Neymar participou da conquista inédita da medalha de ouro pela Seleção Brasileira no futebol olímpico, o COI reclamou publicamente sobre o uso de uma faixa com os dizeres “100% Jesus”, que ele já havia usado em outras conquistas internacionais.

Há oito anos, o COI também desistiu de punir o atacante afirmando que considerava o episódio apenas um deslize. Em contrapartida, a entidade nunca questionou o uso de trajes esportivos adaptados à Lei Sharia por atletas muçulmanas, mas este ano vetou o uso de pranchas com alusão à estátua do Cristo Redentor pelo surfista Chumbinho.

Fonte Gospel Mais

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