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‘Demoníaco e canalhas’: pastores criticam o governo por defender aborto até 9 meses
Sociedade
Publicado em 03/03/2024

Diversos pastores passaram a reagir com indignação à notícia da assinatura de uma Nota Técnica por parte do governo Luiz Inácio Lula da Silva, no âmbito do Ministério da Saúde, a qual visa atualizar as normas referentes à prática do aborto no Brasil.

 

Conforme o noticiado pelo GospelMais anteriormente, a Nota Técnica Conjunta Nº 2/2024-SAPS/SAES/MS anula uma outra nota publicada durante o governo do então presidente Jair Bolsonaro, que restringia a prática do aborto em casos previstos por lei até a 23ª semana de idade gestacional.

Ou seja, seguindo a legislação brasileira, abortos resultantes de estupro, risco de vida para a mãe e anencefalia, não podiam ser praticados além da 23ª semana de gravidez. A nova nota do governo Lula, no entanto, se for publicada, revoga essa medida, autorizando o aborto em qualquer fase gestacional.

Isto significa que, a partir de então, mulheres poderão decidir abortar, mesmo se estiverem com 9 meses de gestação. Diante dessa notícia, pastores reagiram com profunda indicação, classificando a decisão como digna de “canalhas” e algo “demoníaco”.

“Agora, o homicídio intrauterino poderá ser cometido em qualquer período da gravidez. Somente uma palavra pode descrever isso: ‘ASSASSINOS’”, comentou o pastor Renato Vargens, classificando o aborto como algo “demoníaco” de “inspiração é diabólica”.

Pedro Pamplona, líder da Igreja Batista Filadélfia, disse que a nota do governo Lula, em resumo, afirma que “se um ser humano, mesmo bem formado, não sente dor (será?), podemos mata-lo. DEMONÍACO.”

O também pastor e escritor Geremias Couto, da igreja Assembleia de Deus, disse que “só há uma maneira de qualificar todos os que apoiam o aborto gestacional em qualquer fase, bem como as autoridades que autorizaram o ato, com argumentos frágeis e falaciosos: canalhas!”.

Sangue nas mãos

Para Wilson Porte Jr., pastor da Igreja Batista Liberdade de Araraquara, todos que se omitiram diante da defesa da morte de bebês no útero materno, apoiando as decisões atuais neste sentido, carregarão o sangue de inocente em suas mãos.

“Tem muito gente que, por sua ingenuidade política (ou maldade mesmo), terá o sangue destas crianças nas mãos. O ‘muro’ é confortável, mas cobra o seu preço”, comentou o líder religioso. Saiba detalhes sobre a Nota Técnica do governo, abaixo:

 

 
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