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No STJ, ateus fazem nova tentativa de barrar a construção do Museu da Bíblia no DF
15/12/2023 12:25 em Curiosidades

Há décadas tramita em Brasília um projeto que visa construir um Museu da Bíblia, mas que, proporcionalmente ao mesmo período, vem sofrendo resistências por parte de grupos ligados aos ateus e agnósticos.

 

Agora, segundo informações do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ficou de analisar nesta quinta-feira (14/12) outra ação da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea) que visa barrar a construção do Museu da Bíblia na Capital Federal.

Conforme notícia do GospelMais em 2021, o governo de Brasília havia lançado um edital para a construção da obra em homenagem ao livro sagrado de judeus e cristãos, tendo em vista uma decisão do então presidente do STJ, ministro Humberto Martins, que derrubou uma liminar que impedia a continuidade dos trâmites para o andamento do empreendimento.

Agora, com a intenção de retomada do projeto por parte do governador Ibaneis Rocha, a Atea ingressou com uma nova ação. O principal argumento utilizado pelos ateus é o da laicidade do Estado. A obra de construção do Museu da Bíblia no DF é orçada em R$ 26 milhões.

 

Representatividade

Construções de cunho religioso, como o Museu da Bíblia, com o apoio do Estado, são frutos da representatividade social e, por isso, são defendidas por autoridades religiosas e o público ligado aos mais diversos segmentos.

Em outras palavras, se os cristãos formam maioria na sociedade, naturalmente haverá mais iniciativas públicas em referência a esse segmento religioso, como é o caso do Museu da Bíblia, uma obra que também visa atrair fluxo turístico para a Capital Federal.

Outro exemplo de mesma natureza é a Praça dos Orixás, também em Brasília, situada às margens do Lago Paranoá. Trata-se de uma obra construída em 200 m² divididos em três áreas, onde são exibidos 16 estátuas que representam entidades das religiões de matriz africana. O local também é usado para a prática de rituais e eventos desse segmento.

Em 2010, o então superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Alfredo Gastal, falou a esse respeito dizendo que apesar de ser um país laico, o Brasil é representado por diferentes religiões.

Na ocasião, Gastal defendeu a existência da Praça dos Orixás com um argumento que pode ser perfeitamente aplicado ao Museu da Bíblia, especialmente quando considerada a proporção da população representada.
 

“É inegável a importância da religião católica no repertório de edificações tombadas pelo patrimônio histórico nacional, porém nós temos o compromisso de criar políticas no sentido de mostrar o trabalho de outras religiões que existem no Brasil”, disse ele, segundo o Correio Braziliense.

Fonte Gospel Mais

 

 

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